7.30h da manhã. Estou chegando ao hotel onde está sendo realizado o congresso (estou na comissão de apoio). Penso "legal, achei uma vaga bem perto. Milagre!". Depois de deixar o carro, poucos metros depois, chega um rapaz falando que está cuidando dos carros, que ia cobrar R$5 por dois dias (quinta e sexta) porque é do congresso, já que o preço normal é R$10. "Como é que é? Deve ser pegadinha, fala sério...", pensei. E não era. O flanelinha, munido dos seus "recibos", já ia rabiscando "pago - R$5" (só faltou o carimbo com o CNPJ dele). Comecei a questioná-lo. Se é R$5 para os dois dias, será que eu conseguiria pagar no segundo dia? Que garantias eu teria de ter a vaga ou pelo menos de que o meu carro estaria inteiro e lá no fim do dia? Ele, claro, respondeu que o pagamento deveria ser na hora. E aí começou a contar uma história que, para mim, é da carochinha. Disse que precisa do dinheiro porque senão no fim do dia fulano ia matá-lo (e o meu pensamento era de "aham, sei"). Logo em seguida perguntou se não tinha cartão de crédito (será que ele tinha aquela máquina de cartão de crédito?), ou que também poderia comprar umas caixas de leite na farmácia logo em frente. Será que a vida dele valia uma caixa de leite? Então eu fiquei cansada, de saco cheio, e perguntei logo de uma vez "de onde até onde você tá cuidando? Porque daí eu tiro o meu carro de lá". E tirei mesmo. E fiquei revoltada. E fiquei pensando "putz, a rua não é pública?". Aquele espaço não era nem destinado a guardadores de um projeto, como o que dá o primeiro emprego a jovens...
PS: Grrrrrrrrrr.
se o tiozinho falasse a verdade ficaria tão mais fácil... ^^
ResponderExcluirO engraçado é que, se ele não tentasse se justificar e falar o pq de estar cobrando uma coisa ou outra, provavelmente não teria sido tão irritante, não é? É o péssimo habito que muitos de nós temos de justificar sem que seja pedido ou mesmo necessario. Não que ele estivesse certo (ou errado), mas... fica o pensamento
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